Histórias

Nessa página eu escreverei histórias sobre mim, Gabriel ,que irão assustá-los e deixar vocês
morrendo de curiosidades!! Aproveitem o primeiro conto:




                              Um Terrível Conto sobre Minha Vida



Introdução e Personagens:

Gabriel: Esse sou eu, um adolescente de 17 anos que está tentando sobreviver com sua família nesse mundo, tomado por criaturas mortas que voltaram à vida.

Karol: Minha prima e melhor amiga, ela perdeu os pais no ataque zumbínico, e agora está infectada por um vírus totalmente diferente do que vimos.

Pedro: Meu primo e meu melhor amigo, ele estava na minha casa quando o ataque zumbi começou, ele conseguiu achar seu pai Pedro, mas a sua mãe... bom não temos notícias.

Lúcia e Pedro: São meus avós. Por causa deles que estou vivo, e são o casal de velhinhos mais sem noção e amorosos que alguém já conheceu.

Daniel e Dulce: Meus pais, eles são separados, e continuam pois minha mãe sumiu misteriosamente antes de acharmos meu pai.

Rafaela e Fernanda: Minhas irmãs. A Fernanda infelizmente morreu por causa da mutação da Karol.  

Abraão, Alissis e Lucas: Três "amigos" que salvamos. Abraão é um traidor, nos sabotou, explodiu nosso abrigo e raptou a Alissis. E Lucas é um garoto em que agora confiamos.











Continuação:


Capítulo 7 - Perdidos no Inferno


-NÃÃÃOOO!!!- gritou Pedro com lágrimas no rosto.
-Corre!- disse puxando-o -Vamos ajudá-la!!
Corremos para pegar nossas armas e descemos o prédio. Havia alguns zumbis que tinham entrado no prédio, e como não tinha balas para minha shotgun, virei ela e arremessei a cabeça dos zumbis enquanto descíamos . O Pedro estava com muita raiva; dava para ver no rosto dele.
-Desgraçados!!- disse ele cortando um zumbi no meio com o seu machado -todos vocês morrerão!
Eu estava muito triste e com muita raiva também, por isso não o acalmei.
Quando chegamos no térreo vimos que havia muitos zumbis na rua, o que seria suicídio passar por ali. Então saímos pela porta dos fundos. Havia muitos corpos queimados na explosão, e ficamos com medo de não estarem "mortos" ainda. 
Fomos diretamente ao corredor de onde a Karol havia caído, e finalmente achamos-a, entre um corredor estreito entre o hospital e o prédio.
-Karol!!- dissemos em coro, correndo para ajudá-la.
-Meu Deus!- disse erguendo-a e pondo em meus braços -Porque??- disse começando a chorar.
Ficamos olhando para ela, não acreditando no fato.
-Não!- disse Pedro -ela tem que viver!- disse ele vendo os machucados dela.
-Ela está morta Pedro.- disse enxugando as lágrimas -Olhe para ela, os machucados, o sangue....
Ele a olhou e fechou os olhos por alguns instantes, e quando abriu, disse uma teoria.
-Mas ela tinha virado zumbi.- disse ele -E zumbis só morrem se o cérebro for destruído, não é?- disse ele meio tremendo.
-Tem razão!- disse depois de pensar um pouco -É, você tem razão!- disse motivado -Vamos salvá-la, pois ela pode estar viva!!
Pedro me olhou com um sorriso no rosto. Ele pegou a Karol e com cuidado, pôs-a no ombro.
-Fique parado.- disse rasgando minha camisa -Ela ainda pode ser uma zumbi.- disse amarrando os pedaços da minha camisa nos pés e nas mãos dela, logo em seguida na boca, para que não o mordesse.
Ele me deu o machado para dar cobertura a ele, enquanto ele carregava a Karol.

Pensei em tudo o que havia acontecido. Olhei para nós, quase mortos. Não sabia se minha familia estava viva, e tudo por causa do Abraão.
Eu irei achá-lo. E quando achar eu o matarei.






Fim da 1ª Temporada







Capítulos Anteriores:


Capítulo 1 - A fuga


Eu estava me preparando para ir à escola, saindo da porta dos fundos e indo abrir o portão para
minha mãe sair com o carro.
-Abre logo o portão!- disse meu avô que mora comigo -Mecha-se!!
Por algum motivo eu estava ali parado, pensando, mas com essas palavras voltei à realidade.
-Já estou indo vô!!- disse correndo para o portão.
Quando estava perto do portão, vi um cara parado, bem em frente de nossa garagem, olhando
para o chão.
-Moço, pode dar licença!!- disse meio alto, porque estava com pressa -Minha mãe vai sair
com o carr....
Não consegui acabar de falar quando o moço avançou no portão, olhando para mim como se
eu fosse seu alvo.
-Mãe, tem um cara aqui no portão, e me parece que quer me pegar!!- disse espantado
Quando acabei de dizer isso minha mãe saiu do carro e ao mesmo tempo apareceu outro cara
familiarmente parecido com o outro, também com o mesmo propósito, eu.
-Saião daqui seus bêbados!!- disse minha mãe recuando um pouco- vou ligar para polícia
viu??- ela disse querendo assustá-los, mas em vão -Eu avisei!!- disse ela pegando o celular.
Eu comecei a ficar horrorizado, com o medo crescendo dentro de mim vendo aqueles dois
caras querendo avançar em nós, e não só por isso que estava com  medo, mas que sou um
viciado nato em vídeo games, e com certeza, jogos de zumbis estavam na prateleira. Pensei
nisso, mas alto demais.
-Zumbis!- mas ninguém ouviu.
Minha mãe estava em choque pois quando ligou para polícia ouviu com uma voz de pressa:
"fique calmo, se você ainda está vivo...... Deus te ama" em meio a essa mensagem ela sentiu
que estava acontecendo algo ruim lá fora, e vendo o rosto da minha mãe, olhei para minhas
irmãs, e meu primo que estavam dentro do carro, e senti que tinha de protegê-los. Peguei
um pedaço de ferro que estava na oficina do meu avô, e dei com toda minha força no
opressor, que estava com os braços para dentro da grade. Os braços dele quebraram,
jorrando sangue; uivando de dor, com os ossos à mostra, o opressor continuou tentando
me atingir, com a boca.
-Meu Deus!!- disse minha mãe chorando -Porque isso está acontecendo?!?.
Olhei para minha mãe e vi que ela tinha entrado em casa para chamar meu avô. Não pensei
e já olhei para a segunda vítima, mandei  o pedaço de ferro nos braços dele, mas para nossa
desgraça, acertei a corrente do portão, e o portão se abriu. Vi os dois em disparada à minha
direção, soltei o ferro e sai correndo no corredor quando tropecei no meu pedaço de ferro,
percebi que os dois estavam a poucos metros de mim e que eu não tinha mais salvação.
Dois tiros,........ouvi dois tiros, e quando abri os olhos, vi os dois mortos ao meu lado e vi
meu avô com uma pistola dizendo com preocupação:
-Fecha o portão.

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Capítulo 1 - A fuga _ pt. 2


Saí correndo imediatamente para fechar o portão com rapidez. Quando cheguei lá, dei uma espiada discreta e vi muito mais zumbis andando nas ruas. O cenário era estranho: carros capotados, sangue por todos os lados, casas saindo fumaça. Pensei se eu veria minha família reunida novamente, mas logo perdi as esperanças e voltei rápido para casa.

Chegando na sala, todos estavam ali. Minha mãe Dulce, minha avó Lúcia e minhas irmãs Fernanda e Rafaela estavam ali, chorando sem parar, um berreiro muito alto.
-Quietas! - disse meu avô Pedro, nervoso - Vocês não querem chamar a atenção daqueles... Daqueles...
-Zumbis! - eu e meu primo Pedro dissemos em coro - E acho melhor sairmos daqui o mais rápido possível. - completei, e todo mundo afirmou.
-Mas... Para onde? - minha mãe perguntou enxugando os olhos.
-Gabriel, - disse meu avô - venha, vamos pegar algumas coisas ali no meu entulho que dão para amassar a cabeça desses desgraçados! - falou com um sorriso no rosto - e você também Pedro!
Fomos lá para o fundo da casa com intenção de chegar ao entulho do meu avô. Meu grande avô Pedro, tinha as melhores peças para consertar carros, cortar madeira, ferro e restos de materiais para construção. Foi uma maravilha saber que estávamos com várias "armas" para combater aqueles zumbis. Pegamos picaretas, marretas, facão, foice e até motosserra, mas preferimos não ligá-la, pelo menos, não por enquanto. Meu avô tinha somente duas armas de fogo: uma pistola calibre 38 e uma escopeta. Ao menos, tinha muita bala!
Depois de pegarmos as armas, demos uma para cada um de nós, com excessão da Fernanda, - ela só tinha oito anos - e depois disso discutimos onde nós iríamos.
-Acho melhor irmos para a polícia. - disse meu avô.
-Mas a tia disse que ninguém está lá, ela ligou para eles! - disse meu primo.
Fiquei pensando bastante até tirar uma conclusão...
-Vamos para a Karol! - eu falei confiante - Nós a salvamos e pegamos a rodovia que fica muito próximo de lá!
Foram poucos minutos que ficaram em silêncio, até que finalmente aceitaram o plano.
-Então vamos! - disse meu avô e, depois de uma pausa, continuou - Gabriel, abra o portão. - me entregou a pistola.
Todos entraram no carro quando fui abrir o portão, eu fiquei com o pedaço de ferro e a arma na outra mão. Quando abri, aproximadamente seis zumbis ouviram e dispararam contra mim. Fiquei desesperado, dei três tiros mas somente dois zumbis caíram e continuavam correndo mais quatro. Eu estava ao lado do carro e fui recarregar quando um deles pulou em cima de mim. Meu avô deu uma só facada nele e o zumbi caiu do meu lado. Quando eu levantei, vi que os outros dois estavam mortos mas havia um segurando a cabeça do meu primo e pronto para mordê-lo, quando pulei em cima do carro e arranquei a cabeça com o pedaço de ferro. Entrei no carro e, enfim, saímos de casa.



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Capítulo 2 - Tudo tem seu preço


Quando conseguimos finalmente sair da minha casa, vimos o horror que realmente tinha acontecido, provavelmente aconteceu à noite, pois de manhã já estava tudo acabado.
Meu avô parecia um maníaco dirigindo o carro, atropelando todos aqueles zumbis em nossa frente, e quando o vi ele estava rindo! Era impressionante como a desgraça o fazia bem.
Depois de uns 20 minutos estávamos quase chegando, quando planejava-mos a entrada.
- Eu paro na frente da casa e vocês entram!!- disse confiante meu avô.
-Mas pode haver zumbis na rua!- disse Pedro tirando as palavras de minha boca.
-Então eu os atropelo enquanto vocês entram!!- ele respondeu teimoso.
-Vai acabar a gasolina muito ais rápido!- eu disse nervoso -Vamos assim: eu, a Rafa e a mãe vamos entrar...
-Mas e eu?- disse o Pedro querendo entrar.
-Você é homem!-disse firme... um pouco -e assim você ajuda o vô caso venha algum zumbi. Áh, e vô- disse olhando para ele -não use a carabina.
-Mas porquê?- disse preocupado -Vou perder a diversão!!
-O barulho vô; O barulho.
Quando acabei de falar, meu avô parou o carro e fez um sinal com a cabeça para nós irmos.
-Ai, eu tô com medo...- disse minha irmã, mas nem liguei.
Entramos na casa de minha prima, estava muito escuro, mesmo num dia ensolarado daquele. Quando abri a porta, vi um rastro de sangue em direção ao quarto dos meus tios; estava muito escuro, quis ligar a luz, mas quando liguei-a , a lâmpada ficou piscando como se tivesse defeituosa, fiquei com muito mais medo, e muita preocupação. Quando abri a porta do quarto dos meus tios, seguindo a trilha de sangue, vi uma desgraça havia acontecido: meu tio e minha tia Stephen e Renata, mortos na cama, sendo devorados por 5 zumbis, mutilando os corpos dos meu tios. Todos nós começamos a chorar, e vi que um 'deles' nos ouviu.
-Mãe,- disse enchugando as lágrimas -Vamos nos vingar!!
Mal acabei de falar, e minha mãe atirou a faca de peixeiro de 40cm em que estava segurando, na cabeça do zumbi em que estava no meio da cama, fatiando-a no meio e cravando no cérebro.
Entendendo o recado, eu e a Rafa fomos cuidar dos outros 4 restantes. Eu fui pela esquerda cuidando de dois, um atrás do outro. Enfiei meu pedaço de ferro com tanta força na cabeça do desgraçado, que ele caiu em cima do outro atrás dele, cravando a perna do zumbi de trás. No mesmo instante, peguei a faca cravada da minha mãe e soltei-a repartindo de lado a cabeça daquele zumbi. Quando acabei, olhei para o lado, e vi que minha irmã tinha dado conta do recado.
Todos voltaram a chorar, mas eu ouvi, um pequeno choro, não tão alto, e fiz um gesto para que elas parassem. Fui ao lugar de origem do choro, e vi que vinha do guarda-roupas; e quando abri, soltei um sorriso no rosto...
-Karol!!

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Capítulo 2 - Tudo tem seu preço _ pt. 2


Ela estava chorando, tremendo dentro do guarda roupa, sangrando.
-Karol!!- abracei ela com lágrimas de alegria -Você está viva!
-Káká!!- disseram em coro minha mãe e minha irmã -Você está bem?- completou minha mãe preocupada.
- Mais ou menos..- disse meio sem jeito -Mas meus pais..- e voltou a chorar.
Esperei ela se recuperar, levantei-a e saímos daquela casa, desesperadamente. Quando estávamos no portão, a Karol voltou e trancou o portão de sua casa.
-Porque você está fazendo isso? -perguntei não entendendo.
-Não quero vê-los por aí.- encerrando a conversa.
Quando chegamos no portão, meu avô fez um sinal com a mão para irmos rápido. Entramos no carro e meu avô pisou no acelerador.
-O que foi vô?- disse preocupado.
-Sua avó está passando mal.- disse meio preocupado olhando para trás -E, oi Karol! Tudo bem? Cadê seus pais?
E ela começou a chorar.
-Eles.... morreram.- disse lutando contra as lágrimas.
Entramos na rodovia em silêncio, só relembrando dos tios que se foram. Não conseguimos falar com os pais do Pedro, então, demos um resultado. Depois de um bom tempo, o carro começou a parar lentamente até parar totalmente.
-O que foi pai?- disse minha mãe.
-Acabou a gasolina.

Uma confusão começou a se alastrar no carro. Uns queriam ficar, outros queriam continuar à pé. Depois de algum tempo, começamos a diminuir a voz, com medo de alguém nos ouvir.
-Vamos ir, já estamos quase no posto ó!!- disse meu avô mostrando no mapa, o posto.
-Mas já está quase escurecendo!- disse as meninas.
É por isso mesmo!!- disse eu, ajudando meu avô.
Somente a Karol estava quieta, em seu canto, quando dê repente.
-Chega!!- Karol gritou, encerrando a discussão. -Vamos ficar aqui e dividir turnos, para ficarem de prontidão caso zumbis venham, e amanhã de manhã todos NÓS, vamos para o posto. E Gabriel, cubra-nos primeiro.
Todos nós ficamos espantados com a determinação dela, e com certeza, concordamos com a idéia.
A noite veio, junto com o medo de todos nós, e como eu iria cubrí-los primeiro , achei o melhor lugar para se ver tudo: o teto do carro.
Eu estava deitado no teto e, realmente conseguia ver tudo ao meu redor e acho que é muito difícil de que algum zumbi me veja. Mas como ninguém é de ferro, eu dormi, e foi a pior noite da minha vida.
Acordei espantado, ouvi gritos, e desci do teto correndo, pensando que dormi no ponto em que algum zumbi os atacou.
-O que está acontecendo?!- disse espantado.
Quando vi o que estava acontecendo, todos estavam chorando e eu ainda não entendendo olhei no banco do carro e vi a perdição da minha vida: minha irmã, caçula repleta de sangue, morta e Karol com uma mordida na barriga.


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Capítulo 3 - O segredo


Eu estava procurando o desgraçado que fez isso com as meninas, poderia ser qualquer zumbi, qualquer pessoa estranha, ela iria morrer. Não consegui achar ninguém em que eu pudesse me vingar, então fui ajudá-las. Abri a porta do carro e vi a Fernanda, sem salvação, e a Karol com sangue para todo o corpo.
-O que aconteceu?- perguntei de novo.
Ninguém sabia o que havia acontecido, mas a Karol tentou falar.
-Eu..... eu não sei- disse a Karol com a mão na ferida -eu acordei e ....-ela parou de falar.
Todos estavam confusos, não tínhamos idéia do que tinha acontecido, mas tínhamos que ir em frente.
Pegamos todas as coisas e partimos à pé. Minha mãe voltou para o carro chorando, abriu a porta e cobriu minha irmã com um cobertor.
-Adeus minha filinha.- disse ela enchugando as lágrimas -Que Deus te abençõe.
Quando acabou de se despedir ela voltou para nós, e continuamos a caminhada até o posto.
No caminho, houve aproximadamente 30 zumbis, foi muito fácil, mas tínhamos um problema, a Karol. Ela estava ferida,  por isso demoramos o dobro do tempo para chegar no posto.
Mas por incrível que pareça, ela melhorava na medida que o tempo avançava. Pensei que as pessoas infectadas ficavam mal até a morte, mas quando chegamos no posto ela parecia que nunca havia levado a mordida.
Havia 5 zumbis na frente do posto, minha avó e a Karol ficaram paradas, e o resto, foram todos matar, um para cada um.
Comecei a perceber que o meu primo, Pedro estava começando a ficar meio sanguinário por matar zumbis. De todos os zumbis que vimos, ele foi quem matou a metade. E isso estava realmente me preocupando.
Quando limpamos a frente do posto, meu avô sugeriu.
-Vou ficar aqui na frente com sua avó, esperando vocês.- disse olhando para mim.
-Tudo bem, então eu e a Karol entramos no posto enquanto as meninas e o Pedro dão a volta.- disse indo em direção à porta com a Karol.
E todos foram a seus postos, cada um cuidando do combinado. eu entrei no posto, e percebi o quanto uma lâmpada ilumina, e como eu queria uma agora. Estava muito escuro, então fomos com cuidado, olhando em todos os cantos para ver se era seguro todos entrar.
Quando estávamos quase acabando de ver o local, fiquei com uma dúvida.
-Karol, como você conseguiu essa mordida?
Eu olhei para trás, para ver o que ela iria responder, mas ela não estava lá. Fiquei desesperado, e fui procurá-la, quando finalmente achei.
Ela pulou em cima de mim, me empurrando contra o chão quando eu percebi.
-Karol, você é uma zumbi!!

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Capítulo 3 - O Segredo _ pt. 2


Ela estava querendo me morder, mas segurava ela pelo pescoço, impedindo-a.
-Não faça isso Karol!!- disse tentando fazer ela parar.
Ela continuava tentando, e fiquei atento para ela não me arranhar, pois eu poderia ser o próximo.
De repente, uma porta ao lado foi aberta e meu primo entrou. Vendo toda a confusão, ele deu uma coronhada com a parte de trás da carabina, e ela caiu. Quando ela caiu no chão, quase que imediatamente, ele mirou na cabeça dela e estava pronto para atirar.
-Não!!- disse empurrando meu primo com o ombro.
-Ela não é mais uma de nós!- disse ele mirando outra vez.
-Espera!!- disse apontando para ela -Veja!
Ela acordou como se tivesse desmaiado normalmente, e não se lembrava de nada.
-O que aconteceu?- perguntou ela cambaleando.
-Nada.- disse com um olhar confuso para o Pedro e ajudando a Karol- venha, vamos não tem nada aqui. 
Eu e o Pedro sabíamos um segredo, que queríamos muito discutir, mas sabíamos que aquela não era uma boa hora.
Quando saímos do posto, vi meu avô mexendo em uma caminhonete preta, muito grande.
-Vô,- eu disse -O que você está fazendo?
-Estou preparando essa belezinha- erguendo-se -Olha!- disse apontando para a caminhonete.
Ele conseguiu achar uma máquina de destruição! Uma caminhonete abandonada no posto, e logo se apossou dela. Havia uma moto-serra na frente, ligado no motor, havia também várias facas ao lado da caminhonete, e 4 galões de gasolina cheios. Diante disso me veio uma pergunta.
-Vô, como você achou...
-Psiu,- disse ele abrindo a porta da caminhonete -Vai ficar ai falando, ou vai escolher uma dessas?- disse jogando três mochilas pretas no chão
Quando ele abriu, ele tirou pistolas, SMGs, rifles, metralhadoras, um rifle de cano curto muito bonita, e 2 granadas! Achei quase impossível o que ele fez, que me esqueci completamente do segredo no momento.
Mas naquele momento todos se olharam e pularam pra pegar as amas que cada um queria. Eu fiquei com um rifle de cano curto, meu avô ficou com duas desert eagle, meu primo pegou uma SMG e  ficou com o machado em que ele estava segurando, minha avó e a Rafaela ficaram com uma pistola, e a Karol pegou discretamente um rifle.
Estávamos todos prontíssimos para tudo e qualquer ameaça que podia acontecer. Estávamos armados até os dentes e sabíamos que nada nem ninguém podia nos deter.
-Então- disse meu avô pondo as malas na caminhonete -todos estão prontos.
-Estamos!- falamos em coro.
Mas quando estávamos indo entrar entrar na caminhonete, eu lembrei de uma coisa muito importante.
-Cadê a minha mãe?

Capítulo 3 - O Segredo  _  pt. 3


Procuramos por toda a parte, dentro e fora do posto, desesperadamente querendo achá-la. Não conseguimos achar ela, ficamos preocupados e então o meu avô tomou uma decisão:
-Vamos ficar aqui. – disse sério.
-Mas podemos ser alvos fáceis, sem contar que não temos muitos suprimentos! – meu primo disse, mas não por maldade, pois ele também sentia falta.
-Ela sabe que estamos aqui, e também ela é minha filha!! – disse bravo – E me dê sua arma, você está de castigo! – disse tomando a arma dele.
 Meu primo ficou com raiva, mas logo se acalmou, vendo que o que meu avô tinha dito realmente fazia sentido.
 Todos nós entramos no posto, com exceção da Karol e do Pedro, pois os barrei na porta.
-Porque não podemos entrar?! – ele disse, já zangado.
-Acho – cochichei no ouvido do Pedro – que a Karol só vira zumbi no escuro!
 Ele foi retrucar mas pensou no assunto, ele viu que a Karol realmente poderia ter matado a Fernanda sem querer, pois estava de noite e que quando entramos no posto ela virou zumbi, e quando ele quebrou a porta, a claridade transformou ela normal.
 A ficha dele logo caiu, mas a de Karol ainda estava perdida. Ela não entendeu nada e eu percebi isso.
-E Pedro, - eu disse alto – explica pra ela.
-Explicar o quê? – disse curiosa.
 Ignorei a pergunta dela e entrei no posto, enquanto os dois conversavam lá fora. Entrei com o propósito de falar com o meu avô para ligar a luz, quando de repente a luz se ligou e quando eu vi o posto, parecia mais um restaurante. Estava todo mundo se sentando na maior mesa do posto.
-Vem gente! – gritei para os dois que estavam lá fora.
 A Karol ficou abismada quando o Pedro contou tudo pra ela e não parecia acreditar, mas eles me ouviram e entraram. Fechei todas as portas e fiquei com a shotgun na mão, não queria perder mais ninguém. Todos estavam comendo, fazia algum tempo que não comíamos bem, então devoramos tudo o que tinha ali, guardamos um pouco e começamos a conversar.
-Vô, você é muito sortudo, viu? – falei querendo que ele respondesse com uma simples pergunta.
-Por quê? – eu sabia.
-Por ter achado essas armas, tem muitas! – disse surpreendido.
-Obrigado. – disse ele convencido – Mas o que eu quero mesmo é achar a sua mãe. Gabriel, vem comigo procurar ela por aí.
 E fomos, mas antes disse para o Pedro deixar a Karol longe da escu
ridão e cuidar de tudo aqui. Eu e meu avô fomos. Já era meio-dia e nada, estávamos um pouco longe do posto e não sabia o que estava acontecendo. Enquanto isso, lá no posto:
-Você ta quietinha, Ká... – disse minha avó – O que foi?
-Eu... Sou uma zumbi.

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Capítulo 3 - O  Segredo _ pt. 4



-Vô, acho melhor voltarmos.- é o que eu sempre estava dizendo de 15 em 15 minutos.
-Humm...- é o que ele sempre respondia -Está bem, vamos voltar.-disse ele finalmente.
Eu queria muito voltar, pelo fato de estarmos fora à 3 horas ou mais, e as chances da minha mãe ter voltado aumentaram, e as mesmas chances também eram de um ataque zumbi em massa, ter tido um apagão e a Karol ter virado uma zumbi. No fim do mundo , realmente, tudo pode acontecer.
Quando estávamos voltando, vimos alguns zumbis pela frente, mas nada que nos preocupasse. Quando chegamos, todos estavam muito quietos, e percebi que a Karol não estava lá.
-Onde está a Karol?- disse preocupado.
-Porque você não contou para nós, Gabriel?- disse brava, minha avó.
-Dizer o quê?- perguntou meu avô, confuso.
-Você também não sabe? A Karol é uma zumbi!!
Quando minha avó disse aquelas palavras, tudo virou de ponta cabeça. Estavam brigando comigo e com o Pedro por não ter contado para eles, até botaram a culpa da morte da Fernanda em nós!
-Chega!- disse o Pedro -Vamos contar e explicar tudo, é só calarem a boca!!- disse bravo.
Eu e o Pedro contamos tudo, e no meio da explicação, a Karol saiu do banheiro, fiquei mais aliviado, chamei-a para ouvir também e ficamos conversando.
Depois de um longo tempo, tomamos uma decisão.
-Então é isso, a Karol vai dormir no banheiro , iremos trancar tudo para que ela não saia, e não deixaremos nenhuma luz ligada para que nenhum zumbi nos veja à distância? Todo mundo concorda?- disse eu, alto e claro.
-Tudo bem..- disse Karol meio incomodada.
Mas no fim deu tudo certo, e já estava quase escurecendo quando todos disseram "Boa Noite" para a Karol.
Todos estavam dormindo quando a Karol começou a uivar como um zumbi; comecei a ficar com medo, mas logo acalmei, sabia que estava fortemente trancada, e mesmo assim ela continuava gritando.
Eu não conseguia dormir, aqueles gritos estavam me deixando louco, e não sei como todos estavam dormindo. Eu saí do posto para me aliviar dos gritos e uivos da Karol. Silenciosamente, eu abri a porta da frente e fiquei mais aliviado. Estava olhando as estrelas um pouco e a paisagem noturna, quando virei à direita do posto, avistei dezenas ou até centenas de zumbis vindo em direção ao posto, provavelmente ouviram os gritos da Karol. Voltei desesperado, acordando todo mundo, e contei a situação.
-Então temos que sair daqui, AGORA!!- disse meu avô, desesperado.
-Mas e a Karol!- disse Pedro preocupado.
Pensei um pouco quando reparei que não ouvia mais os gritos da Karol. Abri rapidamente a porta e ela estava adormecida no chão.
-E agora,- disse minha avó -o que faremos?
- Agora Vô, pegue a Karol, e vamos sair desse inferno.


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Capítulo 4 - As Coisas boas da vida


Saímos correndo, e com o meu avô carregando a Karol, tivemos que protegê-los.
-Vamos!- disse eu desesperado -Pedro, você dirige!- disse atirando junto com o resto da família nos zumbis que estavam vindo.
Havia muitos zumbis, e não queríamos ver se conseguíamos matar todos, sequer teríamos balas para isso!
Quando chegamos no carro, meus avós, minha prima e minha irmã foram na garupa da caminhonete; eu fui na frente com o Pedro.
-Pisa fundo Pedro!- disse com pressa.
-Não dá!- disse ele tentando girar a chave -tá emperrada!!- disse olhando para a SMG dele -Segura eles, vou fazer ligação direta.
Não pensei duas vezes, peguei a Sub Metralhadora, abri o teto solar e comecei a atirar. Foi a melhor sensação do mundo, medo, adrenalina; eu estava estourando as cabeças daqueles zumbis quando percebi que já tínhamos saído de lá. Eu nem percebi a caminhonete se movendo, acho que eu estava ficando meio louco, larguei a SMG e voltei para dentro.
-Valeu Gabriel!- disse o Pedro aliviado -salvou nossas vidas.
-Beleza,- respondi -mas para onde iremos?- perguntei olhando para meu avô na garupa.
-Têm um hospital à 7 quilômetros- disse ele olhando no mapa -talvez haja alguém que possa nos ajudar!- completou

E assim fomos pela estrada até o hospital.
Até lá, houve muitos zumbis pelo caminho, mas que não foi problema, graças à nossa "súper" caminhonete. No meio do caminho, a Karol acordou e eu a notei.
-A Karol acordou?- disse já vendo ela com os olhos abertos.
-Já acordei sim Biel!- disse ela esfregando os olhos.
-Você está bem, netinha?- disse minha avó como sempre preocupada.
-Sim,- disse ela -...Porque estamos aqui?- não sabendo de nada, e confusa.
-Houve um ataque de zumbi no posto, e fomos embora o mais rápido possível.- disse Pedro, dirigindo -e agora estamos indo para um hospital, que fica na entrada da cidade.
E que quando ele terminou de dizer tudo, ficamos quietos.

Quando chegamos no hospital, vimos que na porta, havia pilhas de madeiras, tinha quase certeza que haveria alguém ali. Disse para todos ficarem onde estavam , e que só eu e o Pedro entraríamos.
-Será que tem alguém aí?- disse Pedro, chutando a pilha de madeira do caminho.
-Não sei..-respondi com insegurança.
Quando entramos, tiramos a conclusão que em todo lugar em que entramos estava escuro, e que não só porque havia Sol, isso mudaria.
Quando conseguimos ver o local, vimos dois zumbis, vindo diretamente para nós; miramos para eles, e quando íamos atirar, ouvimos dois tiros do escuro, e quando os zumbis caíram, revelou-se o matador.
-Pai?


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Capítulo 4 - As coisas boas da vida _ pt.2


-Pai, é você mesmo?- falei com alegria.
Ele estava prestes a dizer quando uma porta ao lado se abriu.
-Daniel, tem mais algum...- olhando para nós, o pai de Pedro.
-Pai!!- disse Pedro correndo em direção ao pai dele.
Nós dois os abraçamos, porque pensávamos que nossos pais estivessem mortos, e isso foi surpreendentemente bom.
-De onde vocês vieram?- disse meu pai me abraçando.
-Nós viemos com o Vô!- disse apontando para a porta -e como vocês vieram parar aqui?- disse espantado.
-Eu estava viajando para cá afim de negócios, quando minha moto quebrou à tarde, aí liguei para o seu tio para consertar ela, e...estamos aqui!
Meu tio era mecânico, e sempre levava uma espingarda no carro por conta própria. Provavelmente meu tio estava arrumando a moto do meu pai, quando os zumbis atacaram, então provavelmente vieram aqui para se abrigar.
Acabando de conversar com eles, chamei minha família para entrar no hospital; eles saíram da caminhonete e entraram no hospital.
Meu avô odiava meu pai, por ter se divorciado da minha mãe, e não é só por causa dos zumbis que ele vai começar a gastar dele.
-O que você está fazendo aqui?- disse meu avô, olhando com raiva para meu pai -E porque meu filho está com você?
-Calma pai!- disse meu tio, acalmando-o -Eu vim consertar a moto dele e tudo aconteceu.
-Pai,- disse minha irmã -aqui é seguro?- olhando para todos os lados.
-Nós lacramos todas as portas e janelas, filha.- disse meu pai.
Meu pai fechou a porta e mostrou o lugar, depois começamos a conversar. Quando, em meio a uma hora depois, começamos a ouvir batidas na porta da frente do hospital.
-Socorro!!- disse alguém batendo -Abram a porta!!- ouvimos gritando.
Sim, abram!- ouvimos, e percebemos que era uma voz feminina.
Saímos correndo para salvarmos os sobreviventes. Eles eram em três, entraram desesperados fechando a porta logo em seguida.
-O que está acontecendo?- perguntou meu avô para os sobreviventes.
-Havia muitos......- disse sem fôlego, um deles -... mas despistamos eles.- disse estendendo a mão -Meu nome é Lucas e estes são Abraão e Alissis.
-Prazer em conhecê-los.- disse meu avô, apertando a mão do rapaz.
E assim, todos nós começamos com as apresentações, e depois começamos a conversar. Diziam que eram amigos e conseguiram sobreviver até agora juntos. Lucas parecia ser mais falatório, os outros eram muito quietos, e a Alissis, ela era muito bonita.
A noite chegava, comemos, demos armas para os novos amigos e enfim, tivemos uma noite de paz.


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Capítulo 5 - Tudo pode acontecer


Acho que foi a primeira vez em que dormimos bem, mas logo a manhã chegou e todos acordamos. Meu avô iria ficar de guarda, mas Abraão insistiu que queria ficar de guarda, então deixamos.
-Houve algum problema, Abraão?- disse meu pai, pressionando-o.
-Não,- disse calmo -nada aconteceu.
Depois de acordar fomos comer, e comemos muito pouco, para sobrar para o resto do dia. Depois disso, planejamos para onde iríamos, pomos um mapa na mesa e começamos a discutir.
-E se formos para o exército? Ficaremos mais seguros!- disse meu tio.
-Mas e se ninguém estiver lá, ou pior e se tiver zumbis?- disse Alissis
-Bom, então matamos todos, pegamos as armas e seguimos em frente.- explicou meu tio.
-Mas não temos tanto combustível..- disse eu, excluindo a oportunidade.
-E se formos para o aeroporto?- disse a Karol apontando para o mapa -assim, podemos sair em segurança e para qualquer lugar!
Parecia um bom plano, mas ai, veio a verdade.
-Mas ninguém sabe pilotar.- disse Pedro desapontado.
Quando nossa esperança estava quase extinta, Lucas deu um pulo de felicidade e começou a falar.
-O Abraão sabe!!- disse ele, feliz -ele era ploto de helicóptero!
-É, mas...- disse ele com sombra de dúvidas - eu não sou tão bom..
-Mas pode nos tirar daqui, certo?- disse eu, com esperanças.
Ele pensou, e pensou, quando finalmente ele respondeu.
Tudo bem,- disse ele, se inclinando para contar seu plano -vamos fazer o seguinte, vocês (disse apontando para nossa família) vão na caminhonete que vamos no carro que está alí na frente, assim eu mostro o caminho.
Parecia um plano meio estúpido, pois nós tínhamos um mapa para saber o caminho, mas aceitamos. Pegamos as coisas, entramos na caminhonete, e Lucas, junto com o Abraão e Alissis no carro da frente (em que estava abandonado).
-Vamos Velho!!- disse meu pai, nervoso com o meu avô -não consegue ligar um simples veículo!
-Eu estou tentando!- disse ele forçando a chave.
Em meio a confusão, Lucas foi jogado para fora do carro da frente. O carro acelerou e foi embora.
-O que raois está acontecendo!!!- disse eu desesperado.
Lucas veio até a nossa caminhonete e disse.
-O Abraão ficou louco! ele me falou para se juntar a ele, virou para a Alissis, deu um soco nela e me chutou para fora do carro!!- disse ele.
-Eu sabia que ele não era uma pessoa confiável!- disse meu pai -E ele provávelmente sabotou nosso carro!
Estávamos meio confusos quando do nada veio uma explosão enorme do hospital, e vimos o carro de Abraão ao longe, ele pois o rosto para fora e sorriu malignamente, enquanto o carro dele sumia no horizonte, quando começaram a vim dezenas, centenas de zumbis em direção á explosão, e á nós.
-Vô, ligue o carro. Agora!



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Capítulo 5 - Tudo pode acontecer _ pt.2


-Não dá!- disse ele em desespero -está sem gasolina!
-Abraão deve ter tirado a gasolina, enquanto estávamos dormindo!- disse meu pai.
-Então vamos pegar!- disse Pedro, explodindo a cabeça de um zumbi ao longe com a sniper.
-Mas aonde?- disse Karol.
Comecei a pensar e atirar, quando de repente veio uma idéia.
-Pedro, me siga.- disse enrolando um pano no rosto- E vô, pode usar sua imaginação- disse olhando para uma garrafa de cachaça.
Ele entendeu o recado, pegou um pedaço de pano, enfiando-a até a metade da garrafa e o queimou com seu isqueiro, criando um belo Molotov. Eu e o Pedro entramos no posto. Havia muita fumaça e fogo , então tínhamos que ser rápido.
-Gabriel, o que nós.... estamos pro....procurando?- disse com dificuldades, meu primo.
-Procure por algum galão de gasolina que esteja inteiro.- disse já procurando.
Ele ficou no térreo enquanto eu subia no próximo andar. Parecia que Abraão tinha pegado toda a gasolina que tínhamos guardado para a explosão acontecer. Não consegui achar nenhum galão quando ouvi um grito do Pedro.
-Gabriel!!
Desci correndo e encontrei ele com um galão de combustível de 1 metro.
-Acho que ele esqueceu desse aqui!- disse meu primo rindo e tossindo.
-Sortudo!- disse rápido e ajudando-o a pegar o galão -Agora, vamos sair daqui.
Nós fomos mais rápidos do que podíamos, nossos pulmões não estavam aguentando mais! e quando conseguimos sair do posto, caímos no chão, respirando o ar puro de fora. Depois olhei o galão para continuar, quando me deparei com 3 zumbis na nossa frente.
-Se abaixa!- disse Karol, apontando sua SMG para os zumbis a frente.
-Nãão!!- disse o Pedro arrebentando a cabeça de um zumbi com o galão -Você vai nos explodir!- disse ele soltando o galão e pegando o machado dele imediatamente, mirando para os dois zumbis.
E eu, vendo que ele não iria conseguir matar os dois, peguei minha shotgun deitado e atirei neles. Os zumbis foram esmigalhados pelo tiro, mas vimos que o estilhaço dela acertou no galão de raspão, furando-o.
-Drooga!- dissemos todos juntos, já pegando o galão no tanque de combustível da caminhonete, vazando muito rápido.
Quando o galão se esvaziou, jogamo-os fora. O Pedro estava colocando o pé para dentro da caminhonete, quando puz a mão na frente dele, impedindo-o.
-Vamos Gabriel!!- disse ele desesperado.
-Não, vamos ficar aqui.



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Capítulo 6 - Não há esperança


-O quê?? -todos gritaram
-Pessoal, aquele portão não vai aguentar muito tempo, e se algo acontecer no caminho eles estarão atrás da caminhonete e todos nós morreremos!! -disse para todos.
Havia um portão no hospital, mas os malditos zumbis conseguiram entrar pela lateral do portão, que para o nosso azar, estava com um buraco perto do chão.
-Não Gabriel, não vou deixar você morrer aqui! -disse meu pai muito bravo com a minha decisão.
-Mas é precis... -disse quando Pedro começou a falar.
-Eu vou com ele gente, vamos despistar os zumbis enquanto vocês fogem.
-Vamos ficar bem, pessoal. -disse tentando acalmá-los, recarregando minha shotgun e dando uma SMG para o Pedro
-Não preciso -disse o Pedro- estou bem com o machado.
-Tudo bem, então -disse me voltando para a minha família- Vamos nos encontrar no aeroporto, certo?
Todos se olharam sabendo que era suicídio, mas também sabiam que era o único jeito.
-Tudo bem. -disse meu pai, um pouco inseguro- Mas se vocês não chegarem lá, viremos atrás de vocês. -completou dando um sorriso, e sua P&M 45.
Todos se despediram, e foram embora.
-Tive um plano.... -disse quando fui interrompido por alguém atrás de mim.
-Pode falar que eu estou escutando. -disse Karol, nos surpreendendo.
-O quê que você está fazendo aqui?? -gritou o Pedro.
-Vim ajudar vocês,  e nem adianta dizer não, porque eles já foram. -disse ela sem preocupação.
-Você está Louca!!! -gritei de raiva- É muito perigoso!
-Então tá, eu fico aqui. disse ela, provocando.
-Hummf.. está bem -disse para ela- pegue isso -e lhe entreguei minha shotgun, ficando com a pistola.
-Bom eis o plano. Vamos subir no topo do hospital, e de lá pularemos para o prédio ao lado. -disse- Vamos?
-Demorou! -disse o Pedro.
Entramos no hospital. Ainda havia muita fumaça da explosão, o que dificultou a vista. Subimos para o 2° andar, e por sorte havia menos fumaça. Continuamos com a missão, o terraço. A Karol conseguiu achar uma escada que levava ao terraço, dentro de um quartinho. Subimos, e chegamos no topo do hospital.
Quando chegamos, o Pedro foi direto à beirada do hospital para ver a distância do prédio ao lado.
-Gabriel, o prédio é maior que o hospital! -disse ele preocupado.
-Mas não tanto, tente achar uma maneira de pularmos para lá, e Karol, ajude o Pedro. -disse eu.
-O que você vai fazer? -disse a Karol.
-eu vou ver a situação.... -não consegui terminar de falar quando todos nós ouvimos um estrondo. 
O portão se abriu.



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Capítulo 6 - Não há esperança_ pt. 2



-Ai MERDA!!!- gritamos quando vimos o  portão tombando com centenas de zumbis passando sobre ele.
Dava para ver a caminhonete do terraço, não tão longe daqui, e se não fizer-mos algo, eles estarão perdidos.
Foi tudo tão rápido. Por volta de 5 minutos havia se passado, e para a caminhonete estar tão perto ainda, parecia que eles estavam com problemas, provavelmente com a pouca gasolina que lhe restam.
Tínhamos que pensar rápido, a vida de nossos pais estavam em perigo.
-Droga....Droga....DROGA!!- disse Pedro desesperado -E agora, o que vamos fazer?
Fiquei olhando ao redor quando percebi que o prédio em que íamos pular era uma loja de fogos de artifícios. E isso me deu uma ótima idéia.
-Karol, atire na loja de artifícios comigo!- disse mirando para a loja.
Começamos a atirar o mais rápido possível, porém nada aconteceu. Mas dê repente houve uma explosão, linda, forte e muito, muito barulhenta. 
Estava tão alto que tampamos os ouvidos, e quando a barulheira tinha terminado, olhamos para a estrada e a caminhonete já havia sumido e os zumbis estavam voltando por causa dos fogos de artifícios.
Ficamos tão felizes com o resultado que começamos a gritar e rir para os zumbis.
-AHÁ!! Não foi desta vez seus bando de bostas!!- disse rindo com os meus primos.
-Háháhá!!! O que foi, não conseguem usar seus cérebros?!- disse Pedro olhando para que a Karol continuasse.
-Meu Deus, ZUMBIS!!- disse ela pegando a shotgun.
Quando vimos que não se tratava de uma piada, olhamos diretamente para a porta em que viemos e vimos zumbis correndo em nossa direção.
-Vão achar um jeito de passarmos para o outro prédio- disse Karol, atirando nos malditos -e rápido!
Eu e o Pedro visualizamos e vimos que só dava para pular. Mas o problema é que o outro prédio era uns 40cm maior que o hospital, sem contar que havia aproximadamente 2 metros de distância. O que poderia ser arriscado.
-Droga!- disse Karol virando a shotgun ao contrário e como se fosse um taco de baseball arremessou a cabeça de um zumbi -Acabou a bala!
-Aqui!- disse jogando a minha pistola para ela, e ela me jogando a shotgun sem bala.
-Gabriel, temos que pular.- disse o Pedro, já se posicionando para o salto -Eu vou primeiro.- disse ele me entregando o machado.
Ele pulou, e por pouco não caiu. Ele conseguiu se segurar do peito para cima, depois se ergueu e me chamou.
Vi que a Karol estava dando conta dos zumbis, então eu disse dando um tapinha no ombro dela.
-Eu já estou indo, está bem?
-Tudo bem.- disse ela séria, atirando.
Entendendo o recado, joguei o machado e a shotgun para o Pedro. Tomei um espaço e pulei. Tive uma sensação aterrorizantemente boa, e consegui.
O Pedro me ajudou a me erguer, e quando me recompus, chamei a Karol.
-Karol, é a sua vez!
Ela parou de atirar, deixou a pistola cair, e ficou parada de costas com a cabeça abaixada, como se nada tivesse acontecendo.
-Karol, você está bem?- disse Pedro estranhando.
Ela levantou a cabeça, e se virou para nós. Foi quando vimos que a Karol se tornou um zumbi de novo.
-Meu DEUS!- disse Pedro assustado.
-Eu não entendo, está de dia!!- disse confuso.
Ela começou a avançar em nós, querendo nos pegar.
-Cuidado Karol!- disse fazendo um gesto para que parasse.
Ela não parou e consequentemente, ela caiu. 

13 comentários:

  1. Acabou? História sinistra. Eu tenho 12 anos de idade, pode crer que eu fiquei assustado. oO

    By: Lucas Parochi

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  2. Gente sinto muito!!!
    Não acabou!!!
    Tem muito mais, mas o resto
    eu deixei no meu pai!!
    SORRY gente!!:(
    Amanhã mesmo eu posto a continuação.

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  3. Finalmente o Gabriel tomou vergonha na cara e correu atras da historia ! u.u

    AOSIOSIOAIOSIASIOAIOSAOISIAIOS

    La La La . . . Nem falei nada. :x

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  4. "Todos voltaram a chorar, mas eu ouvi, um pequeno choro, não tão alto, e fiz um gesto para que elas parassem" Eu juro que pensei que era uma Witch! oO

    By: Lucas Parochi

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  5. Se eu fosse uma Witch, eu me matava ! e.é
    OAISIOOAISIOASOIOAISOIAIOSAIOSIAOSIOA
    Sério, no Left, I'm a Witch Hunter ! \O/

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  6. A história nunca vai acabar? ='(

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  7. Espero que continuem! Estava bem legal! ^^

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  8. Muito rapida,devia ter pelo menos mostrado um pouco do garoto

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  9. Não acabou não!!
    É que agora que acabamos de fazer tudo.
    Eu estou escrevendo tudo á mão e passando pro pc!
    Por isso que demora ;D
    Mas hoje mesmo eu posto a continuação!
    Obrigado por comentar.

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  10. Finalmente!!
    Sorry gente por não ter postado a hitória muito, muuuito tempo.
    Eu não estava com tanta motvação....
    Postarei muito breve, valeu pela motivação galera!!!

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  11. lo vc sabe fazer historias!!!!super legal espero que continue

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